23 de nov. de 2012

FELIZ NATAL 2012





NATAL 2012

         Natal, tempo de esperança, de alegria para todos que, pelo poder do Espírito Santo traz-nos felicidade, pois Cristo veio trazer a libertação, como disse São Paulo: Tem que vir alguém para pregar a todos para ouvirem a Boa Nova.
         Devemos ficar encantados com a vinda de Jesus. Ele não é somente do passado, mas do presente e do futuro, e chega para todos nós que somos comunidade de fé.
         Como João Batista foi o precursor do anúncio do novo Sol, o anunciador da vinda do Messias, O Salvador, assim nos direcionou a grande festa, que é o Natal. Portanto, reunimos as famílias, os familiares, os amigos, para comemorarmos este grande acontecimento que a humanidade festeja todos os anos.
         O simbolismo da luz tem muito para dizer a todos nós, o que representa em nossas vidas, este sinal de fé, que é a vinda do Messias, e iluminará a vida de todos, onde o clarão de Belém chamou atenção de todos os seus habitantes quando Ele disse: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não viverá nas trevas.” Cristo é a luz, e quem se aproximar de Jesus terá a luz de Deus.
         Que neste Natal o Espírito Santo de Deus nos encha de alegria, não uma alegria exterior, mas também uma alegria interior. Vamos receber Jesus, com alegria, pois ele é o agente do plano divino para nos salvar, como afirmou São Paulo: “Aonde a luz chega as trevas se dissipam”. Vamos seguir esta luz que os magos encontraram. Levantemos todos, chegou à luz do Senhor, que é a luz da nossa igreja e da nossa família.   
         A estrela já se faz fonte no horizonte, para que possamos encontrar Jesus. Os sinais de luz, de estrelas, velas, Papai Noel, surgem para que possamos encontrar Jesus, é encontrar este Rei que o Natal está chegando.
         João Batista dizia: “Ele está no meio de nós, e eu não sou digno de desatar as suas sandálias”, portanto, alegremo-nos no Senhor Jesus, que veio para curar as nossas feridas e as nossas almas, para termos liberdade e alegria. Cristo vem até nós através da Eucaristia, e nos visita a todo o momento.
         Temos que recordar a primeira vinda de Jesus, mas sabemos que Ele virá à segunda vez para julgar os vivos e os mortos. Vamos nos preparar e esperar por este advento de Jesus, e Ele virá! Vamos acolher Jesus em casa. Quando Maria e José chegaram a Belém, foram de casa em casa para saber quem queria acolher Jesus, e encontraram lugar seguro numa estribaria. O Natal cristão é o Natal de Jesus.
         Que o nosso olhar repouse sobre a gruta de Belém. Somos peregrinos neste mundo, rumo a algo que possa nos confortar, mas em direção a uma luz que acende na humanidade, na penumbra que caminhamos em busca da nossa eternidade. Caminhamos sobre um deserto, que embora o sol brilhe, mas para Deus este sol não é tão claro. Deus nos manda um homem novo, que é Jesus, Seu Filho, que brota em todos nós.

FELIZ NATAL E FELIZ ANO NOVO!
São os votos de Antonio Wilson Moura

A FÉ


A FÉ


         A fé é um esforço que devemos fazer e acreditar, mas não é um esforço de autoengano, porque aquele que não crê, vive um falso engano, e o que crê, vive com os pés firmes, crivados no chão. A fé é uma virtude teologal, mas precisa de esforço. Não podemos ter uma fé bruxuleante, mas uma fé viva, dizendo: Eu creio Senhor, mas aumentai a minha fé, para que eu alcance o mundo real e não o mundo virtual.
         A fé tem uma finalidade, é ela que nos conduz para a esperança até chegarmos ao amor.
         O passo que se dá para a fé é um passo concreto, é uma realidade de confiança que faz brotar em nosso coração, é confiar em Jesus, pois Ele continua vivo entre nós. Essa é a nossa fé.
         Como são alegres as pessoas que têm fé, isso porque elas não estão montadas em cima de argumentos. Quando oferecemos nosso coração à fé, ela nunca será atacada por outras teorias, porque entregamos o nosso coração a Jesus.
         A fé não é ficar no emocionalismo, porque o emocionalismo é passageiro. A fé depende de interpretação. Os fariseus não acreditavam porque a sua fé era limitada e não era sustentada pelo ato do amor.
         Não esperemos que a fé busque o país da nossa alma, qual hóspede inesperado, que chega após viagem bem-sucedida. A fé não se doa nem se transmite, ela é uma chama divina que arde em nossas almas, clareando para dentro, como uma mensagem de Deus. Alguns querem compreender para crer, quando seria melhor crer para compreender. Ninguém adquire essa fé sem ter passado pelas tribulações da dúvida, sem ter padecido as angústias que embaraçaram os nossos caminhos.
         Feliz quem crê, sabe, vê e caminha firme. A fé então é profunda, inabalável, e habilita e supera os maiores obstáculos, foi neste sentido que se disse que a fé transporta montanha. A fé é mãe dos nobres sentimentos e dos grandes feitos.
         Este é o suporte básico de uma filosofia de vida para todos os povos da terra que se baseiam na pregação da fé, da qual é capaz de salvar, e de nada adiantaria as nossas intenções e as nossas obras sem a fé, pois, a fé alcança onde a razão se recusa a chegar.
         Diz o apóstolo Paulo, que a fé é a substância das coisas que se esperam, e a evidência das coisas que não se vêem. Esta substância da esperança, evidência daquilo que não podemos ver, a qual Paulo nos ensinou, a maneira de conceituar algo tão importante como a fé.
         Deus abençoe a todos nós pelo instrumento bendito desta mensagem de paz e de amor, para que possamos chegar a este patamar do pensamento da fé religiosa, a todas as legiões dos bons cristãos que lutam e sofrem, para colocar em prática este legado de Paulo, que chamou de substância da esperança, já que estamos no ano da fé.




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Referência bibliográfica
Texto inspirado na palestra do Pe. Paulo Ricardo

21 de nov. de 2012

É preciso saber viver





       A arte de saber viver é fazer todo dia as boas escolhas, é não entregar a chave da nossa felicidade interior, que só pertence a nós.

Saber viver é olhar para os problemas e ter a liberdade de agir. Saber viver é deixar se conduzir por si mesmo. Saber viver é ler o Evangelho de Jesus e colocá-lo em prática; é ouvir a voz de Deus e cultivar essa espiritualidade de fé. Saber viver é ter gratidão pela vida, é falar uma palavra de amor, que vai ao coração de Deus e não volta sem a resposta da luz.

A coisa mais importante é possuirmos o dia de hoje. Só hoje podemos ser felizes, é o que está em nossas mãos. O amanhã ainda não chegou, e o ontem já passou. As nossas dores são frutos dos restos do ontem ou do medo do amanhã. Façamos tudo o que for possível para que o dia de hoje seja nosso, já que nos foi dado tão generosamente. Respeitamos de tal forma que, quando formos dormir, possamos dizer: Hoje fomos capazes de viver e amar, e combatemos o bom combate.

Quando estivermos no fundo do poço, façamos de conta que não sabemos, um dos sinais de inteligência é parar de cavar. Sabemos que nem todas as escolhas são válidas. Se todas as escolhas tivessem validades estávamos no campo do relativismo, que é ausência de critério.

O erro é para ser corrigido, não para ser punido. O que se pune é a negligência, a desatenção, o descuido. Nenhum de nós é capaz de fazer tudo certo o tempo todo, e quando errar, não desistir, porque não aprendemos com o erro e sim com a correção do erro.

Para viver bem é preciso saber distinguir o que é essencial e o que é fundamental. Essencial é tudo aquilo que não podemos deixar de ter: felicidade, amorosidade, lealdade, amizade e religiosidade. Fundamental é tudo aquilo que nos ajuda a chegar ao essencial; é aquilo que nos permite conquistar algo como o trabalho e o dinheiro.
        
         Saber viver é contemplar este mundo num sorriso de uma criança, é admirar o vôo delicado das borboletas, o cantar dos pássaros, a mão que é estendida para servir, o olhar que busca o outro e se oferece, a palavra que exprime a disponibilidade ao acolhimento, a simpatia que se transforma em abrigo para os nossos semelhantes. Como é bom repartirmos com os que também caminham e buscam as pequeninas e belas conchas que encontramos nas franjas do oceano da vida.
       
     Que as nossas mãos sejam colocadas como socorro para os que sofrem, assim como o coração e a mente sejam movidos para o amor ao próximo, porque, para quem ama as estrelas são sempre uma luz rutilante, além de todas as nuvens e sombras, porque o desprendimento conta as glórias da vida, fazendo o sol surgir para nossas almas.
        
       Abençoado o chão, as árvores e as águas que têm sido suportes na busca do fundamental para a sobrevivência. Tenhamos a certeza e a esperança de que todos se dêem as mãos, e que não faltem o pão, o agasalho e o teto, não mais faltem às criaturas. Se a natureza retrata o carinho de Deus para com a terra, quão imenso deve ser o sentimento de gratidão da vida além da vida.
      
      Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza e a dor. Não é apenas comemorar sucesso, mas aprendermos lições de vida que nos ensinam as superações. Não é apenas termos prazer nos aplausos, mas encontrarmos alegria no anonimato.
     
     Para saber viver bem, não permitamos que a correria do dia a dia seja mais urgente do que importante. Sejamos felizes, porque felicidade é sinônimo de tranquilidade, e está bem próxima da paz.
   
     A nossa vida é um aprendizado constante, nunca ela é uma formatura.


Referências bibliográficas
Cortella, Mário Sérgio, O que a vida me ensinou, SP, Ed. Versor, 2009.
Biscalquin, Dalcides, palestras.

12 de nov. de 2012

NÃO TENHA MEDO DE SOFRER A SUA DOR



O meu desejo é que esta mensagem seja lida por muitas pessoas, seria muito bom, nos empolgaria, fazendo a festa com aqueles que se sentem suscitados com uma palavra de conforto.


         Quando o sofrimento e a dor chegarem às nossas vidas, não podemos nos desesperar, mas colocar a fé em prática, viver a doação, o perdão e viver a missão da entrega do amor.

         Há dores que pode trazer alegria, como as dores do parto, uma vida nova que está nascendo, como também pode fazer grandes estragos e até matar, pode também juntar opositores.

      Os sofrimentos e as dores podem transformar seres humanos bem melhores, porque nos ensinam que somos frágeis diante da natureza.

          A dor não vem de Deus, e sim das nossas escolhas, portanto, temos que transformar a dor em amor, e colocar as nossas misérias no coração de Deus.

         Dor, não tem nada a ver com amargura, porque amargura é um desânimo, mas quando passamos pelo processo da dor, nos tornamos mais humanos e compreensíveis. Que as nossas dores se transformem em coragem, para chegarmos ao final da existência e dizermos: combatemos a miséria humana.

         É preciso paz para poder sorrir; é preciso chuva para poder florir; é preciso amar para poder viver; é preciso ter esperança para acreditar no futuro.

           Não queremos aqui ensinar a ninguém como se livrar da sua dor, mas, por favor, peçam a Jesus que console o seu coração e a sua alma, transformando em aceitação essa dor, pois, a dor quando acolhida tem o poder de se dissipar aos poucos, de maneira incrível, o que poderia ser definitivo transforma-se em matéria passageira.

        Como é gratificante para nós podermos levantar as pessoas que passam pelo processo da dor, sem perspectiva para a vida, onde muitos pensam até na morte, e nós podemos dar outro sentido à sua vida, transformando o impossível em possível, acendendo a luz naquele pequeno espaço da sua mente, onde não consegue enxergar aquilo que está além da sua própria visão.

       As coisas do mundo de hoje são pluralizadas com conceitos que não trazem crescimentos, mas entendamos que, quem planta vento colhe tempestade. Não podemos fugir da nossa responsabilidade. Devemos ficar de pé diante dos desafios.

        A solidariedade pede sonhos nas dores e nas alegrias, porque passa pelo coração. É um grande desafio. O vento sopra para onde quer; é vencer a cultura da morte, por acreditarmos que o importante é a vida. 

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Referências Bibliográficas
Palestras de Dalcides Biscalquim e Dom Alberto Taveira Corrêa, que me proporcionaram inspirações para escrever este texto.