23 de nov. de 2012

A FÉ


A FÉ


         A fé é um esforço que devemos fazer e acreditar, mas não é um esforço de autoengano, porque aquele que não crê, vive um falso engano, e o que crê, vive com os pés firmes, crivados no chão. A fé é uma virtude teologal, mas precisa de esforço. Não podemos ter uma fé bruxuleante, mas uma fé viva, dizendo: Eu creio Senhor, mas aumentai a minha fé, para que eu alcance o mundo real e não o mundo virtual.
         A fé tem uma finalidade, é ela que nos conduz para a esperança até chegarmos ao amor.
         O passo que se dá para a fé é um passo concreto, é uma realidade de confiança que faz brotar em nosso coração, é confiar em Jesus, pois Ele continua vivo entre nós. Essa é a nossa fé.
         Como são alegres as pessoas que têm fé, isso porque elas não estão montadas em cima de argumentos. Quando oferecemos nosso coração à fé, ela nunca será atacada por outras teorias, porque entregamos o nosso coração a Jesus.
         A fé não é ficar no emocionalismo, porque o emocionalismo é passageiro. A fé depende de interpretação. Os fariseus não acreditavam porque a sua fé era limitada e não era sustentada pelo ato do amor.
         Não esperemos que a fé busque o país da nossa alma, qual hóspede inesperado, que chega após viagem bem-sucedida. A fé não se doa nem se transmite, ela é uma chama divina que arde em nossas almas, clareando para dentro, como uma mensagem de Deus. Alguns querem compreender para crer, quando seria melhor crer para compreender. Ninguém adquire essa fé sem ter passado pelas tribulações da dúvida, sem ter padecido as angústias que embaraçaram os nossos caminhos.
         Feliz quem crê, sabe, vê e caminha firme. A fé então é profunda, inabalável, e habilita e supera os maiores obstáculos, foi neste sentido que se disse que a fé transporta montanha. A fé é mãe dos nobres sentimentos e dos grandes feitos.
         Este é o suporte básico de uma filosofia de vida para todos os povos da terra que se baseiam na pregação da fé, da qual é capaz de salvar, e de nada adiantaria as nossas intenções e as nossas obras sem a fé, pois, a fé alcança onde a razão se recusa a chegar.
         Diz o apóstolo Paulo, que a fé é a substância das coisas que se esperam, e a evidência das coisas que não se vêem. Esta substância da esperança, evidência daquilo que não podemos ver, a qual Paulo nos ensinou, a maneira de conceituar algo tão importante como a fé.
         Deus abençoe a todos nós pelo instrumento bendito desta mensagem de paz e de amor, para que possamos chegar a este patamar do pensamento da fé religiosa, a todas as legiões dos bons cristãos que lutam e sofrem, para colocar em prática este legado de Paulo, que chamou de substância da esperança, já que estamos no ano da fé.




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Referência bibliográfica
Texto inspirado na palestra do Pe. Paulo Ricardo

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